quarta-feira, 9 de setembro de 2015

Achei que os muros estivessem mais altos, mais fortes. Não estavam...

Teve
 conversa, teve cafuné, teve sexo legal. Teve beijo de boa noite mas não teve beijo de despedida.A alegria infla o peito, me fazendo flutuar. Quase não sinto os pés no chão.
Por outro lado a tristeza amarra meus pés, é difícil dar um passo. Nesses dias atravessar a rua pode ser um problema.

E daí penso que me coração nunca de fato foi só meu. Fui perdendo ele nas esquinas, nas ruas, nas casas, nas conversas... Hoje o que sobrou do meu coração pra mim nem bate. A esperança é que ele se renove, cresça, se cure. E seja todo meu.

Texto escrito meses atrás mas que poderia ser de ontem, de hoje.
E a vida se repete...

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